As bolsas europeias estendem os ganhos de ontem, impulsionadas pela forte alta, de mais de 1%, no pregão da sessão passada em Nova York. Entre drivers locais, investidores acompanharam comentários do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, que reforçaram a expectativa por mais juros na zona do euro. Além disso, saiu a última leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido no terceiro trimestre, que piorou em relação à prévia.
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Às 06h49 (de Brasília), a bolsa de Londres subia 0,46% e tinha um dos maiores avanços entre praças europeias. Já Frankfurt aumentava 0,05% e Paris, 0,15%. Milão, por sua vez, avançava 0,05%, Madri marcava ganhos de 0,15% e Lisboa tinha alta de 0,59%.
“Os mercados estão tentando um último esforço para alcançar um rali de Natal, com Wall Street fechando significativamente em alta na noite passada”, escreve Victoria Scholar, analista da Interactive Investor. Movimento similar ocorreu na Ásia, onde as bolsas subirem até mais de 2%.
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O movimento positivo entre ações ocorre apesar das reiteradas promessas de autoridades do BCE por mais aperto monetário nos próximos meses, apesar da fragilidade atual da economia da zona do euro. Vice-presidente da instituição, Luis de Guindos disse que elevações de 50 pontos-base devem se tornar a “norma no curto prazo”, após o BCE optar por subir o juro neste ritmo na semana passada.
Entre indicadores, investidores olharam a divulgação da leitura final do PIB do Reino Unido no terceiro trimestre, que mostrou recuo de 0,3% ante os três meses anteriores e alta anual de 1,9%. Ambos os números vieram piores do que a estimativa anterior mostrava. O dado, contudo, não inspirou reação significativa nos mercados, que já contam com um desempenho fraco da atividade britânica no futuro próximo.
Agora, o foco se voltará a indicadores dos EUA, entre eles a última leitura do PIB do terceiro trimestre, que subiu 2,9% ante o trimestre anterior segundo a estimativa passada.