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Bolsas da Europa operam em queda, com covid-19 e dados fracos na região

  • Às 6h45 (de Brasília), o índice Stoxx 600 recuava 0,91%, a 407,14 pontos

(Estadão Conteúdo) – As principais bolsas europeias operam em território negativo, nesta sexta-feira. Continua a haver cautela com o avanço da covid-19, que freia negócios, e investidores avaliam também dados mistos da região, mas especialmente fracos no caso do Reino Unido. A queda do petróleo, além disso, pressiona papéis do setor de energia. Às 6h45 (de Brasília), o índice Stoxx 600 recuava 0,91%, a 407,14 pontos.

O avanço da covid-19 continua como preocupação importante. O registro de surtos da doença na China colabora para a cautela. No próprio continente, a Alemanha superou as 50 mil mortes pelo vírus, com autoridades comentando que houve um declínio recente nos novos casos registrados da doença, mas em nível ainda alto.

Ontem, a União Europeia informou que exigirá testes negativos para covid-19 de todos os viajantes de fora do bloco, mas notou que a decisão final sobre o tema caberá aos países membros, e ainda desestimulou viagens desnecessárias neste momento e alertou para o risco de novas mutações do vírus.

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Nesse quadro, o papel da Air France-KLM recuava 3,34% em Paris, prolongando as perdas de ontem, quando influenciou o fato de a empresa ter realizado demissões, diante da demanda fraca por viagens. Na agenda de indicadores, o PMI composto da zona do euro, elaborado pela IHS Markit, recuou a 47,5 em janeiro, na preliminar, abaixo da previsão de 48,0 dos analistas. A Capital Economics nota em relatório que o dado confirma que as medidas mais rígidas para conter a disseminação da covid-19 nas últimas semanas penalizam a atividade econômica, com o setor de serviços como o mais afetado. “Com poucos sinais de que as restrições serão retiradas em breve”, diz a consultoria. O quadro no Reino Unido era ainda pior.

O PMI composto do país recuou de 50,4 em dezembro a 40,6 em janeiro, na mínima em oito meses, ante previsão de 46,0 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal. O país enfrenta nova onda de infecções e uma cepa do vírus mais contagiosa em circulação, com medidas adotadas para conter o problema. Depois do dado, Londres piorou. Mais cedo, o dado de vendas no varejo do Reino Unido já havia frustrado a expectativa, ao crescer 0,3% em dezembro ante novembro, ante projeção de alta de 1,5% dos analistas.

O setor de energia também estava sob pressão nas bolsas europeias, em dia de queda de mais de 1,5% do petróleo, ao menos por enquanto. Em Londres, a ação da BP recuava 1,69% e, em Paris, Total perdia 1,52%. Às 6h52 (de Brasília), a Bolsa de Londres operava em baixa de 0,61%, Frankfurt recuava 0,91% e Paris, 1,17%. Milão caía 2,15%, Madri cedia 1,49% e Lisboa, 1,21%. No câmbio, o euro chegou a atingir máximas mais cedo, porém voltou a perder fôlego, em meio aos dados, enquanto a libra bateu mínimas depois do PMI do Reino Unido. No horário citado, o euro recuava a US$ 1,2168, quase estável, e a libra caía a US$ 1,3656.

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