As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira (7), em dia de corte juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e atingindo máximas intradiárias durante coletiva do presidente da autarquia, Jerome Powell. A repercussão da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais também seguiu impulsionando os ativos.
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O índice Dow Jones fechou estável, aos 43.729,34 pontos. O S&P 500 avançou 0,74%, encerrando em 5.973,10 pontos e o Nasdaq marcou ganhos de 1,51%, aos 19.269,46 pontos, o que significa que ambos renovaram suas máximas históricas de fechamento.
As bolsas de NY estenderam os ganhos, conforme agentes seguiam repercutindo a volta de Trump à presidência. “Ele apoia impostos mais baixos, desregulamentação e políticas industriais que favorecem o crescimento, o que poderia estimular a economia dos EUA e beneficiar ativos de risco”, diz a equipe da Janus Henderson. “Tais medidas também podem levar a um dólar mais forte, o que seria uma bênção para as small caps.”
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As empresas de tecnologia seguiram em destaque no pregão, com Meta subindo 3,41%, Tesla avançando 2,90% e Nvidia exibindo ganhos de 2,24%. Na outra ponta, bancos devolviam parte do movimento altista de ontem e limitavam a performance do Dow Jones: JPMorgan recuou 4,32% e Goldman Sachs teve perdas de 2,32%.
Até a entrevista coletiva de Powell, o índice operava em queda. Mas passou a subir, em linha com os pares, após o presidente do BC americano não descartar novo corte de juro em dezembro e afirmar que não se considera legalmente obrigado a renunciar se o presidente eleito Donald Trump pedisse. O banqueiro central disse, todavia, que o BC não considera o momento oportuno “para fazer muito forward guidance”.
No noticiário corporativo, Ralph Lauren, Warner Bros. e Under Armour subiram 6,57%, 11,81% e 27,20%, respectivamente, após balanços agradarem.
Com informações da Dow Jones Newswires