Publicidade

Tempo Real

Bolsas da Europa fecham em baixa, com temor pela ômicron na região

Comentários do CEO da Moderna sobre a provável eficácia reduzida das vacinas contra a cepa abalou o mercado

Bolsas da Europa fecham em baixa, com temor pela ômicron na região
Foto: Pixabay

As bolsas da Europa voltaram a fechar em queda nesta terça-feira (30), após uma sessão marcada pela piora das perspectivas com relação à cepa ômicron. Comentários do CEO da Moderna, Stéphane Bancel, sobre a provável eficácia reduzida das vacinas contra a cepa deflagraram uma onda de venda de ativos de riscos pelos mercados.

Nesse cenário, o índice Stoxx 600, que mede o desempenho de 600 empresas por todo o continente, 0,92%, a 462,96 pontos. Em Londres, o FTSE 100 fechou em baixa de 0,71%, a 7.059,45 pontos, enquanto o DAX caiu 1,18%, a 15.100,13 pontos, em Frankfurt, e o CAC 40 recuou 0,81%, a 6.721,16 pontos, em Paris.

As ações de companhias aéreas e de setores ligados a viagem operam em forte queda nesta manhã, em meio à piora da percepção sobre o risco da cepa. Em Londres, IAG (controladora de British Airway e Iberia) recuou a 2,56% e EasyJet 1,73%. Em Paris, AirFrance-KLM 2,88% e, em Frankfurt, Lufthansa baixou 2,54%.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

“As preocupações com a variante Omicron parecem estar afetando o sentimento na Europa mais do que nos Estados Unidos, o que não é de todo surpreendente quando você considera que o continente já está lutando para superar um aumento acentuado de casos Delta, mesmo sem os problemas de lidar com uma nova variante”, afirma o analista da CMC Markets, Michael Hewson.

Em Milão, o FTSE MIB 0,87%, a 25.814,34 pontos. Nas praças ibéricas, o PSI 20 0,56%%, a 5.433,05 pontos, e o IBEX 35 caiu 1,78%, a 8.305,10 pontos.

Com relação aos indicadores, o Produto Interno Bruto (PIB) da França cresceu 3% no terceiro trimestre de 2021 ante o ano anterior. Já a taxa anual de inflação na zona do euro acelerou em novembro no maior ritmo desde julho de 1991.

De acordo com a Capital Economics, olhando para o futuro, o impacto da variante ômicron sobre a inflação será misto. “Os preços mais baixos do petróleo reduzirão a inflação de energia, mas se a variante agravar os desequilíbrios de oferta e demanda globais, a inflação de bens poderá ser mais alta por mais tempo. O efeito líquido pode ser muito pequeno, mas como as coisas estão, parece mais provável que empurre a inflação cheia para baixo e o núcleo da inflação um pouco mais para cima”, afirma a consultoria em relatório.

Publicidade

Web Stories

Ver tudo
<
O que fazer para receber a restituição do IR antes?
Bitcoin a US$ 1 milhão? Entenda porque investidores acham isso possível
“É uma loucura”: entenda a ousada proposta de Trump para o bitcoin
Nota de “zero” Euro? Elas existem e há até uma brasileira
Conheça o substituto do ar-condicionado com consumo de energia até 5 vezes menor
Como evitar que as festas de final de ano arruínem seu planejamento de 2025
Economia doméstica: o que é e como usar no dia a dia para ter mais dinheiro
5 livros recomendados por Bill Gates para ler ainda em 2024
É possível antecipar o seguro-desemprego? Descubra
Se ninguém reivindicar, o governo leva: entenda o que é a herança vacante
Seu Bolsa Família atrasou? Descubra o que fazer
Este truque simples pode te fazer economizar definitivamente em 2025
>