As bolsas da Europa fecharam em queda nesta terça-feira (9), em um quadro de crescente incerteza sobre a capacidade das principais economias da região de alcançarem um pouso suave, fenômeno no qual a inflação é controlada sem induzir contração à atividade.
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A produção industrial da Alemanha teve inesperada queda de 0,7% em novembro ante outubro, conforme dados informados nesta manhã. Para o Commerzbank, junto com o desempenho do varejo, o dado aponta para uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) alemão no quarto trimestre de 2023. “O ponto de partido para o novo ano se deteriorou”, afirma o banco.
Neste cenário, o índice DAX, de Frankfurt, caiu 0,17%, aos 16.688,36 pontos. As ações de bancos estiveram entre os destaques negativos nos negócios alemães.
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Os mercados acionários têm devolvido, neste começo de ano, o rali que marcou o final de 2023, diante da expectativa por um agressivo relaxamento monetário dos principais bancos centrais do globo. Hoje, o dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Centeno afirmou que os cortes de juros estão mais próximo do que o previsto. “Não precisamos esperar até maio para tomar uma decisão”, disse.
Mesmo assim, o índice CAC 40, de Paris, caiu 0,32%, aos 7.426,62 pontos. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,13%, aos 7.683,96 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, baixou 0,53%, aos 30.408,78 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 caiu 1,37%, aos 10.068,90 pontos. O papel da Grifols desabou 27,39%, após a farmacêutica espanhola ter sido acusada de manipular balanços corporativos. Em Lisboa, o PSI 20 baixou 0,27%, aos 6.461,02 pontos. As cotações são preliminares.