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Bolsas da Europa fecham em baixa, com temores sobre guerra no Oriente Médio

A preocupação de investidores sobre a inflação nos EUA também influenciou no fechamento

Bolsas da Europa fecham em baixa, com temores sobre guerra no Oriente Médio
Bandeiras da União Europeia. Foto: Envato Elements

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira (13), acumulando perdas diante de guerra no Oriente Médio, e preocupação de investidores com a possibilidade de inflação mais persistente nos EUA. Na semana, Frankfurt registrou perdas, enquanto as demais registraram ganhos marginais.

Na bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,59%, aos 7.599,60 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 1,55%, aos 15.186,66 pontos; em Paris, o CAC 40 caiu 1,42%, aos 7.003,53 pontos; em Milão o FTSE MIB teve perdas de 0,90%, aos 28.237,02 pontos; em Madri, o Ibex 35 caiu 1,13%, aos 9,230.60 pontos; e, em Lisboa, o PSI 20 teve perdas de 0,73%, aos 6.043,16 pontos. As cotações são preliminares.

O confronto no Oriente Médio entre forças israelenses e o Hamas se estende nas fronteiras de Líbano e Síria, tendo potencial para envolver novos países, segundo a Capital Economics. Investidores seguem analisando o conflito com cautela, e a chance de o Irã entrar na guerra fez com que os preços de petróleo subissem mais uma vez hoje.

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“Se o Irã fosse arrastado para a guerra, isso criaria grandes riscos globais, ao perturbar o fornecimento de energia e aumentar os preços do petróleo“, diz a Capital, em nota a clientes. Hoje, foram registradas trocas de tiros entre integrantes do Hezbollah e tropas de Israel.

Na esteira dos ganhos no preço da commodity, BP subiu 2,16%, Shell ganhou 1,33% e TotalEnergies teve alta de 1,61%. A alta do petróleo, por sua vez, fez as ações de companhias aéreas recuarem mais uma vez. Os papéis da Lufthansa caíram 0,43% na bolsa de Frankfurt, os da Air France-KLM recuaram 1,59% em Paris, e o preço da IAG perdeu 2,40% do valor em Londres.

No fim do pregão, o dado da Universidade de Michigan também mostrou que o sentimento dos consumidores tem piorado nos EUA, com alta nas expectativas de inflação, o que alimentou o temor de que a inflação perdure por mais tempo. Segundo a Oxford Economics, “o novo enfraquecimento pode ser uma prova de que poderá ocorrer um abrandamento nos gastos dos consumidores nos próximos meses”.

Hoje também, a produção industrial da zona do euro aumentou 0,6% na comparação mensal de agosto, um pouco mais do que o esperado, mas insuficiente para mudar os ventos no mercado.

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