Os mercados acionários da Europa fecharam em queda pela segunda sessão seguida e consolidam uma semana de perdas, após a Evergrande protocolar pedido de falência nos EUA e alimentar preocupações sobre o setor imobiliário da China. Ainda, as bolsas reagiram às preocupações com a economia do Reino Unido após queda além do esperado das vendas do varejo em julho.
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Em Londres, o FTSE 100, caiu 0,65% a 7.262,43 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 0,65%, a 15.574,26 pontos. O CAC 40, em Paris, cedeu 0,38%, a 7.164,11 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em baixa de 0,42%, a 27.761,98 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 cedeu 0,19%, a 9.260,40 pontos. Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,07%, a 5.984,98 pontos. As cotações são preliminares.
As bolsas chegaram a reduzir um pouco as perdas após a publicação do índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro de julho, que teve avanço anual em linha com o esperado pelo mercado.
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Entretanto, a Oxford Economics destaca a persistência do núcleo da inflação, que teve alta além do esperado na comparação anual. Na visão da AJ Bell, a cautela foi amplificada pela recente escala dos juros dos Treasuries, que “aumentam devido ao medo de que as taxas permaneçam elevadas por mais tempo”. A análise ainda destaca a fraqueza de mineradoras, que são pressionadas por incertezas sobre a China.
Na capital inglesa, as quedas em destaque foram para a Antofagasta (queda de mais de 3%), Anglo American (queda de mais de 1,5%) e Glencore(baixa de cerca de 1,7%). Na lista de indicadores no radar de investidores sobre o Reino Unido, também está a queda além do esperado das vendas de varejo em julho, que, segundo a Capital Economics, deverá piorar ainda mais ao longo de 2023, refletindo a fraqueza do sentimento econômico.