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Bolsas de NY fecham em alta, após dados de emprego do setor privado

Indicador arrefeceu apostas em aumento adicional de juros do Federal Reserve (Fed) neste ano

Bolsas de NY fecham em alta, após dados de emprego do setor privado
Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York, Manhattan, EUA 20/05/2022 REUTERS/Andrew Kelly

As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, em sessão marcada por dado de emprego surpreendentemente fraco nos EUA, que arrefeceu apostas em aumento adicional de juros do Federal Reserve (Fed) neste ano.

O índice Dow Jones fechou com ganho de 0,39%, aos 33.129,55 pontos; o S&P 500 subiu 0,81%, aos 4.263,75 pontos; e o Nasdaq avançou 1,35%, aos 13.236,01 pontos.

O relatório da ADP indicou que o setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil empregos em setembro, bem menos que a expectativa de 140 mil de analistas consultados pela FactSet. O resultado aquém do esperado ampliou a chance de Fed pausar o ciclo de alta de juros neste ano, de acordo com monitoramento do CME Group.

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“Wall Street está à procura de quaisquer sinais de que o mercado de trabalho esteja arrefecendo e o relatório da ADP foi de certa forma abraçado. No entanto, a maioria está ignorando a divulgação desses dados, uma vez que o ADP ainda não provou ser um indicador confiável sobre o que mostrará o payroll”, comentou o analista da Oanda Edward Moya.

As bolsas ficaram mistas após a leitura mais forte que o previsto do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA do ISM de manhã, mas recuperaram o rali à tarde e aceleraram ganhos na última hora do pregão.

Em destaque, o setor de energia teve o pior desempenho (-3,36%) entre os 11 do S&P 500. O tombo ocorre em função da desvalorização de 5% nos preços do petróleo. As ações das petrolíferas Chevron e ExxonMobil cederam 2,33% e 3,74%, respectivamente.

Na outra ponta, o papel da Tesla encabeçava o Nasdaq com ganhos de 5,99%. O desempenho da empresa de veículos elétricos contraria o movimento de outras montadoras como General Motos (-1,08%) e Ford (-0,66%) em meio à greve do sindicato United Auto Workers (UAW). A Oxford Economics avalia que a paralisação aumenta riscos negativos para vendas de veículos nos EUA nos próximos meses, já que deverá acarretar na redução de estoques.

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