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Bolsas de NY pioram à tarde e fecham em baixa, com pressão da Apple

Empresa registrou queda na receita no segundo trimestre

Bolsas de NY pioram à tarde e fecham em baixa, com pressão da Apple
Operador trabalha no salão da Bolsa de Valores de Nova York, Manhattan, EUA 20/05/2022 REUTERS/Andrew Kelly

As bolsas de Nova York reverteram os ganhos de mais cedo e fecharam em baixa, após se deteriorarem à tarde, com a piora da ação da Apple após balanço ajudando a minar o apetite por risco. Assim, Wall Street encerra com perdas firmes uma semana marcada pelo rebaixamento no rating dos EUA pela Fitch, que inspirou cautela nos mercados.

O índice Dow Jones fechou com queda de 0,43%, a 35.065,62 pontos; o S&P 500 cedeu 0,53%, a 4.478,07 pontos; e o Nasdaq recuou 0,36% a 13.909,24 pontos. Em relação à sexta-feira passada, 28, as baixas foram de 1,11%, 2,27% e 2,85%, respectivamente.

As bolsas operaram em alta em boa parte do dia, impulsionadas pelo relatório de emprego dos EUA payroll, que fez aumentarem as apostas em uma pausa no ciclo de aperto do Federal Reserve (Fed). No entanto, o otimismo deu lugar à cautela ao longo da tarde. O movimento ocorreu paralelamente à piora do desempenho da Apple, na esteira da publicação dos seus resultados trimestrais. A fabricante de iPhone reportou ontem a sua maior sequência trimestral de queda na receita desde 2016.

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O papel da empresa – que é a maior em capitalização de mercado na bolsa – caiu 4,80%, fazendo o valor de mercado da companhia ceder mais de US$ 120 milhões e chegar a US$ 2,86 trilhões. Com isso, a Apple perde a marca histórica de ser a única empresa com US$ 3 trilhões em valor de mercado.

Na outra ponta do Dow Jones, a bio-farmacêutica Amgen (5,45%) subiu após o seu balanço superar expectativas. Entre os 11 setores do S&P 500, 9 fecharam em queda, sendo o de tecnologia o com a maior perda (-1,49%).

Além do payroll, os mercados reagiram também a outros acontecimentos globais da semana, como “o rebaixamento de rating do EUA, a fraqueza econômica da China e as expectativas mundiais de inflação”, disse Gabriel Ribeiro, trader do Braza Bank.