Títulos de dívida brasileiros ficaram em segundo lugar entre os mais negociado dos países emergentes, com volume de US$ 212 bilhões no terceiro trimestre de 2023, crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2022, de acordo com boletim da EMTA, a associação de bancos e gestoras que negociam estes títulos. No total, os instrumentos de dívida dos emergentes movimentaram US$ 1,44 trilhão no período, crescimento de 15% na mesma base de comparação.
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Os instrumentos brasileiros perdem para o México, que ficou em primeiro lugar nos emergentes, com volume de US$ 351 bilhões, expansão de 44% – ou 24% do volume total, de acordo com os dados da EMTA. Por ser classificado como grau de investimento pelas agências de classificação de risco, os títulos mexicanos atraem mais investidores internacionais, que só podem comprar papéis com esse rating.
Já a China vem perdendo espaço no mercado de dívida, com queda de 17% nos volumes no terceiro trimestre na comparação anual, somando US$ 110 bilhões. O país asiático é o terceiro no ranking dos emergentes, atrás de México e Brasil.
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Considerando só os mercados locais de dívida dos emergentes, o volume no terceiro trimestre somou US$ 1,005 trilhão, alta de 21% na comparação anual. O México também é o primeiro colocado, com US$ 310 bilhões, seguido pelo Brasil, com US$ 192 bilhões e Índia (US$ 99 bilhões).