O anúncio da Aeris (AERI3) de que teria chegado a um acordo com a Vestas para estender até 2028 seu contrato para fornecer pás eólicas foi visto pelos analistas do BTG Pactual (BPAC11), Lucas Marquiori e Fernanda Recchia, como um movimento importante de redução de riscos para o crescimento da companhia no longo prazo.
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Conforme fato relevante divulgado na última segunda-feira (8) no fechamento do mercado, o acordo permitirá a adição de 8,8 gigawatts em capacidade total, o que poderá gerar receitas líquidas de R$ 7,6 bilhões.
Em relatório, eles destacam a importância do anúncio e mencionam o protagonismo que a Vestas ganhou no mercado de eólicas, principalmente após a GE parar sua produção no País, além de problemas nos produtos da Siemens Gamesa. “Com esta alteração contratual, a Aeris garante uma carteira de pedidos substancial e estende a duração do seu contrato, o que deve ser bem recebido pelo mercado”, pontuaram os analistas.
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Segundo eles, o acordo melhora também a visibilidade da carteira de pedidos da empresa, e pontuam que os níveis de avaliação da companhia estão subvalorizados. Eles pontuam também que a desvalorização das ações da Aeris nos últimos tempos está relacionada à frustração dos investidores com as margens reportadas, principalmente devido ao mix de produção, o aumento dos custos da energia eólica durante a Covid-19 e à maior aversão ao risco.
