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BTG (BPAC11) coloca ação da Prio (PRIO3) como destaque em 2024

Relatório destaca o estágio mais avançado de desenvolvimento de portfólio da empresa em comparação com seus pares

BTG (BPAC11) coloca ação da Prio (PRIO3) como destaque em 2024
Plataforma de exploração de petróleo da Prio. (Foto: Eduardo Chamon)

O BTG Pactual (BPAC11) destaca a Prio (PRIO3) como uma escolha sólida para investidores em 2024. Classificada como top pick (principal preferência) do banco, o relatório destaca o estágio mais avançado de desenvolvimento de portfólio da empresa em comparação com seus pares.

A petrolífera júnior não apenas possui os custos de extração mais baixos entre as empresas do setor, mas também ostenta o menor custo de ponto de equilíbrio, ressalta o banco.

Esses fatores, considerados cruciais, contribuem para a confiança da casa de que a companhia tem o potencial de surpreender positivamente, possivelmente resultando em revisões negativas para as previsões de custos do banco de investimentos.

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O relatório enfatiza ainda a maturidade financeira da Prio, caracterizada por uma redução de alavancagem e prevê a continuidade de seu crescimento inorgânico por meio de fusões e aquisições (M&As), com a expectativa de entrega de projetos com uma Taxa Interna de Retorno (IRR) acima de 20%.

No entanto, o BTG não deixa de pontuar a recente desvalorização de R$ 1,6 bilhão (-4,2%) devido a possíveis atrasos nas licenças ambientais para o desenvolvimento do campo de Wahoo pelas paralisações do Ibama é apontada como a causa. Apesar do impacto negativo, o BTG Pactual considera a reação do mercado exagerada e sugere que a queda de 4,2% no preço das ações só seria justificada se o início da exploração do campo fosse adiado em 15 meses em comparação ao plano atual (julho/agosto de 2024).

O banco separa os impactos sobre a empresa em duas partes. “De uma perspectiva técnica e de curto prazo, a paralisação do Ibama é claramente negativa. A administração da Prio estava otimista de que as licenças ainda poderiam ser garantidas no primeiro trimestre de 2024, permitindo que o campo de Wahoo entrasse  em operação entre julho e agosto deste ano. Embora ainda haja chances de as licenças serem aprovadas no primeiro trimestre, atualmente temos visibilidade limitada sobre o fim da paralisação. Isso elimina um potencial catalisador positivo de curto prazo para as ações e, sem dúvida, aumenta os riscos de mais atrasos para o começo da exploração. Entretanto, de uma perspectiva fundamental, o problema com a licença da Wahoo não é uma questão de “se” ela será concedida, mas “quando”. Portanto, não prevemos riscos para a execução do projeto”, dizem os analistas da casa, Pedro Soares, Thiago Duarte e Henrique Pérez.

Os analistas também observam que a Prio poderia optar por acelerar os esforços de perfuração de outros campos atualmente não precificados pelo mercado, caso os atrasos do Wahoo se tornem significativos, compensando parte dos negativos do adiamento do projeto.

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Quanto ao sentimento geral do setor, o banco observa uma deterioração, influenciada pela queda de 20% nos preços do petróleo nos últimos 3 meses.

“Os investidores, cautelosos em relação a potenciais riscos, demonstram uma menor disposição para apostar em histórias de crescimento, como as apresentadas por empresas como Prio”, diz o relatório. Apesar do cenário desafiador, a Prio continua sendo a melhor opção devido aos seus custos de extração 60% abaixo da média do setor e sua posição desalavancada, na avaliação do BTG.

O BTG reitera a recomendação de compra para as ações da Prio, respaldada pela perspectiva de maior geração de fluxo de caixa livre em 2024, mesmo em um cenário de colapso nos preços do petróleo. Após uma atualização das estimativas, incorporando um cenário mais conservador de preço do petróleo a curto prazo e uma produção mais moderada, o novo preço-alvo da casa vai para R$ 79 por ação, refletindo uma visão otimista sobre o preço do Brent a longo prazo e custos operacionais mais baixos, e custos operacionais mais baixos, e representando potencial de alta de 78% sobre o valor atual.

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