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A Superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, que o BTG adquira ações da Light (LIGT3) que eleverão sua participação no capital social na companhia de energia de 4,99% para 15,17%. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (13).
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Formalmente, as ações estão sendo compradas do Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado LS (Fim LS), mas o Estadão apurou tratar-se de um veículo do banqueiro Daniel Vorcaro, dono do banco Master, em um negócio de R$ 1,5 bilhão que envolve também a Méliuz.
Ao órgão antitruste, o BTG afirmou que “o negócio está em linha com a sua estratégia de investimentos e representa uma oportunidade de geração de valor para o Grupo BTG Pactual e seus acionistas”. Também descartou qualquer alteração no controle, gestão ou administração da Light.
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A instituição também afirma ter sido acompanhada e anuída pelo Banco Central e pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e que o vendedor assumiu o compromisso de disponibilizar os recursos obtidos para o Banco Master.
O negócio gera sobreposições horizontais entre as atividades da Light e de algumas empresas do Grupo BTG Pactual nos segmentos de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. As companhias afirmaram ao Cade, porém, que estas “não geram quaisquer preocupações concorrenciais, em razão das baixas participações de mercado detidas pelas partes nos respectivos mercados relevantes.”
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