Pelo terceiro mês consecutivo, o Ibovespa apresentou desempenho negativo, refletindo um cenário de instabilidade no mercado financeiro. O principal índice da bolsa brasileira (B3) encerrou o mês de novembro com uma queda de 3,12%, passando de 129.713,33 pontos, registrados em 31 de outubro, para 125.667,83 pontos em 29 de novembro. Esse resultado é um reflexo das incertezas internas e externas que afetaram os investidores ao longo do período.
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Na visão de André Kelmanson, CEO da Grana Capital, dois fatores de alcance global exerceram grande influência sobre o desempenho da bolsa. “As preocupações globais com o protecionismo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, em relação aos demais países; e as incertezas sobre o controle das despesas obrigatórias no Brasil. Essa aversão ao risco se traduz em dólar para cima e ações para baixo”, afirmou.
Em novembro, todas as 8 carteiras recomendadas pelo aplicativo Grana Capital encerraram o mês no território negativo. No entanto, 4 delas apresentaram um desempenho superior ao do Ibovespa. As carteiras que se destacaram foram: Genial Ibovespa 10+ (-2,08%), Itaú Top 5 (-2,25%), BB Fundamentalista (-2,70%) e XP Top 10 (-2,76%).
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Na liderança, a carteira Ibovespa 10+ da Genial era formada por: Direcional (DIRR3), Tenda (TEND3), 3 Tentos (TTEN3), Irani (RANI3), Taesa (TAEE11), Engie (EGIE3), Energisa (ENGI11), Itaú (ITUB3), JBS (JBSS3) e Sabesp (SBSP3). Na vice-liderança, a carteira Top 5 do Itaú era composta por: Equatorial (EQTL3), Santander (SANB11), Petrobras PN (PETR4), Caixa Seguridade (CXSE3) e Direcional (DIRR3).
Veja o resultado final com a simulação de um aporte inicial de R$ 100 mil:
Ranking | Grana Capital | novembro 2024 |
---|---|---|
Instituição | Valor em R$ | Em % |
Genial | R$ 97.920,54 | -2,08% |
Itaú | R$ 97.746,72 | -2,25% |
BB | R$ 97.297,23 | -2,70% |
XP | R$ 97.242,00 | -2,76% |
Ibovespa | R$ 96.880,00 | -3,12% |
Planner | R$ 95.379,16 | -4,62% |
Santander | R$ 94.989,70 | -5,01% |
Ágora | R$ 93.435,32 | -6,56% |
BTG Pactual | R$ 92.410,59 | -7,59% |
Além disso, em novembro, as ações mais recomendadas pelos analistas das principais corretoras refletiram a busca por ativos considerados mais estáveis ou com potencial de recuperação.
As ações mais citadas foram: Petrobras PN (6 menções), Itaú (ITUB4) e Vale (VALE3), com 5 menções cada, além de Sabesp (SBSP3) e Cyrela (CYRE3), que receberam 4 indicações cada. Essas ações, que são frequentemente consideradas de boa liquidez e com bons fundamentos, dominaram as carteiras recomendadas, evidenciando uma estratégia focada em empresas que poderiam resistir melhor ao cenário adverso do mercado e ao desempenho negativo do Ibovespa.
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