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CCR (CCRO3) registra alta de 102% no lucro do 2º trimestre; veja o balanço

Segundo o CEO da empresa, a companhia atingiu recordes de demanda em todas as plataformas no período

CCR (CCRO3) registra alta de 102% no lucro do 2º trimestre; veja o balanço
Pedágio do Grupo CCR (Foto: JF DIORIO/ESTADÃO)

O Grupo CCR (CCRO3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 411 milhões no segundo trimestre de 2024. O montante representa alta de 102% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado consolidado da companhia somou R$ 2 bilhões entre abril e junho, alta de 14,4% na mesma base comparativa. Com isso, a margem Ebitda ajustada ficou em 57,6%, 0,9 ponto porcentual acima da taxa reportada no segundo trimestre de 2023.

Já a receita líquida consolidada ajustada atingiu R$ 3,48 bilhões no período, crescimento de 12,5% em relação ao mesmo intervalo de 2023.

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Este foi o melhor segundo trimestre da história da CCR, com recordes de demanda em todas as plataformas, segundo o CEO da companhia, Miguel Setas.

“Além disso, entregamos o dobro de lucro líquido face ao ano passado e evoluímos de forma assertiva nos nossos esforços de eficiência e de expansão de nossas receitas complementares, que aumentaram mais de 18% ante o mesmo período do ano anterior”, acrescenta o executivo.

Alavancagem

O grupo CCR encerrou o período com alavancagem de 3 vezes a dívida líquida/Ebitda, mesmo patamar registrado no trimestre imediatamente anterior. A companhia avalia que tem sido bem sucedida na estratégia de alongamento do prazo da dívida, com 44% das amortizações vencendo a partir de 2032.

A CCR ressalta que, mesmo com a operação da CCR Rio-SP e outras emissões realizadas nos últimos meses, a alavancagem do grupo permanecerá abaixo do limite da política de endividamento de 3,5 vezes nos próximos trimestres.

Entre os movimentos financeiros do período, o destaque foi a aprovação do financiamento de longo prazo da CCR Rio-SP para realizar a maior emissão de debêntures incentivadas da história do mercado brasileiro, no valor de R$ 9,4 bilhões, com 100% de subscrição pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A transação ainda contemplou uma linha de financiamento na modalidade FINEM, de R$ 1,34 bilhão.

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O volume total captado, de R$ 10,75 bilhões, representa quase 70% do investimento nas obras de ampliação, modernização e melhorias nas rodovias Presidente Dutra e BR 101-RJ/SP.