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Cemig deve investir R$22,5 bi até 2025 com foco em Minas

  • O CEO da elétrica disse que todos os investimentos devem ser realizados pela própria Cemig, e não mais por meio de parcerias como no passado, uma vez que há uma avaliação interna de que o modelo anterior rendeu resultados negativos

(Reuters) – A estatal Cemig prevê investir cerca de 22,5 bilhões de reais até 2025, enquanto busca obter 9 bilhões de reais por meio de desinvestimentos, anunciou nesta quarta-feira a empresa, que pode ser transformada em uma corporação privada na qual o Estado de Minas Gerais seria um acionista menor nos próximos anos em caso de sucesso nos planos de desestatização do governador Romeu Zema.

Os aportes estimados, que incluem recursos para novos projetos de geração e transmissão e para melhorias na rede de distribuição, deverão ser centralizados principalmente em Minas Gerais, detalhou o presidente da companhia, Reynaldo Passanezi, ao apresentar plano estratégico.

“Nós vamos focar em Minas Gerais… e vamos desinvestir do que não for o foco”, disse Passanezi, durante evento online da companhia com investidores, o Cemig Day.

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O orçamento da companhia para os próximos anos inclui 4,5 bilhões de reais para crescimento em geração, por meio principalmente de projetos eólicos e solares, com um objetivo de adicionar 1 gigawatt em capacidade instalada no período.

Em transmissão, a Cemig pretende investir 1 bilhão de reais em novos empreendimentos até 2025, além de 1,1 bilhão em reforços e melhorias. A companhia também buscará oportunidades de aquisição, focando sempre em ativos em Minas Gerais.

Na área de distribuição, a Cemig estima aportes de 12,5 bilhões no período, a Cemig-D, visando expandir, modernizar e tornar mais robusta sua rede.

O CEO da elétrica disse que todos os investimentos devem ser realizados pela própria Cemig, e não mais por meio de parcerias como no passado, uma vez que há uma avaliação interna de que o modelo anterior rendeu resultados negativos.

No campo dos desinvestimentos, a Cemig pretende negociar ativos como as participações na transmissora de energia Taesa e na Aliança, joint venture em geração com a mineradora Vale, além de fatias nas hidrelétricas de Belo Monte e Santo Antônio e na Renova Energia.

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A companhia também se prepara para vender 25% da unidade de distribuição de gás Gasmig, o que deve ser efetivado por meio de uma oferta inicial de ações (IPO).

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