O Citi retomou a cobertura da Enauta (ENAT3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 31,50, o que corresponde a um potencial de valorização de 41,12% sobre o fechamento de quinta-feira (11). O banco diz que permanece otimista em relação às perspectivas da empresa, apoiadas pelo Sistema Definitivo de Atlanta, com previsão de início em agosto de 2024, e pela fusão com a 3R Petroleum (RRRP3).
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Segundo os analistas Gabriel Barra e Andrés Cardona, a fusão entre 3R e Enauta criará uma nova companhia que deve aumentar a escala operacional, aproveitar sinergias por ser um dos potenciais consolidadores do cenário brasileiro de Óleo e Gás, e gerar crescimento na produção em Atlanta, Potiguar e Papa Terra.
“Do ponto de vista da nova companhia, o principal risco poderia ser o grande portfólio de projetos, que pode implicar uma perda de foco no curto e médio prazo. A nova companhia deve apresentar um forte fluxo de caixa livre (FCF) em 2025, se o acordo for concluído e o crescimento da produção esperado se tornar realidade”, ponderam Barra e Cardona.
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Já a greve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é vista como risco potencial para os cronogramas do FPSO Atlanta e o plano de crescimento de Papa Terra, já que ambos os projetos dependem de licenças ambientais.
Às 13h04, as ações da Enauta caem 0,49% nesta sexta. As ações da 3R recuam 1,18%