O Citi estima que a Brava Energia (BRAV3) estará produzindo 40 mil barris de petróleo por dia (bpd) no campo de Atlanta, na bacia de Santos, em maio do ano que vem, depois que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) liberou nesta segunda-feira (30) a operação da FPSO Atlanta, que tem capacidade para produzir 50 mil bpd.
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O banco avalia que as ações da Brava têm um grande potencial de valorização, sendo um dos participantes mais descontados entre seus concorrentes. Além de Atlanta, a empresa resultante da união entre Enauta e 3R recebeu autorização da agência reguladora para retomar a operação no campo de Papa Terra, na bacia de Campos, interrompida em setembro deste ano.
Com recomendação de compra do papel, o Citi afirma que apesar de ser classificada como de alto risco, não há justificativa para essa classificação, “devido à sua sólida posição no setor e ao seu fluxo de receitas, bem como ao potencial de crescimento da produção de petróleo e gás para os ativos da empresa combinada.”
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Para o banco, os principais riscos para a ação são a execução da produção de petróleo e gás, o risco de discussão da gestão dos acionistas e o risco da estratégia de alocação de capital.
“O nosso preço-alvo para a Brava é de R$ 36 por ação”, informa o banco em relação ao papel que era negociado nesta segunda-feira (30), ao preço de R$ 23,38, em forte alta em relação ao último fechamento. Às 17h28, a ação subia 4,16%, enquanto o Ibovespa subia 0,19%, aos 120.501,90 pontos.