O cobre ultrapassou a barreira de US$ 4,50 por libra-peso em Nova York nesta sessão, na máxima do dia desde junho de 2022, e fechou em alta. A valorização de hoje dá sequência ao movimento ascendente visto nos últimos dias, apoiado por perspectiva de aperto no mercado que foi reforçada pela sanção dos EUA e do Reino Unido à indústria russa.
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O cobre para maio fechou em alta de 1,37%, a US$ 4,4975 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,32% por volta das 14h30 (de Brasília), a US$ 9.871,50 a tonelada. Na semana, as altas foram de 5%.
“Metais industriais estão se beneficiando de problemas na oferta e melhora na demanda”, observou o ANZ em relatório. O banco neo-zelandês comentou que as curvas de preço de certos metais ficaram mais íngremes após as sanções americanas e britânicas contra os metais da Rússia, mesmo prevendo que o driver terá efeito limitado na oferta.
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O Sucden Financial comentou que o impulso de alta generalizada nos metais sugerem “um interesse especulativo crescente nos metais básicos como um grupo, em vez de serem apoiados por fundamentos de um único metal específico”. Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 2,01%, a US$ 2.662,50; a do chumbo subia 1,14%, a US$ 2.215,00; a do níquel avançava 4,45%, a US$ 19.370,00; a do estanho tinha alta de 5,16%, a US$ 35.900,00; e a do zinco ganhava 1,53%, a US$ 2.858,00.