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Cobre fecha quase estável com cautela pela ômicron e eleições chilenas

Perpectivas com novo predidente no Chile pesa já que o país é o maior produtor mundial do metal

Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam perto da estabilidade, em sessão marcada pela aversão a riscos nos mercados, especialmente alimentada pela cautela com a variante ômicron do coronavírus, que vem avançando e aumentando o número de restrições para tentar contê-la. Por outro lado, as perspectivas para a oferta são avaliadas a partir da eleição de Gabriel Boric para a presidência do Chile, país que é maior produtor mundial de cobre.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 0,03%, a US$ 4,2935 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h00 (horário de Brasília) avançava 0,11%, para US$ 9448,00 a tonelada.

O sentimento de risco em torno da ômicron, de rápida propagação, está pesando nos metais básicos para começar a semana, aponta o TD Securities. Na Europa, mais países adotaram restrições de mobilidade nos últimos dias, incluindo um lockdown na Holanda, enquanto a variante segue avançando e dando sinais de maior transmissibilidade.

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“O risco de abastecimento continua a ser um fator importante, com a eleição presidencial chilena indo para o esquerdista Boric, que já havia proposto aumentar royalties e impostos sobre o setor de mineração”, avalia o banco. “Essas preocupações com o fornecimento potencial vêm com a interrupção da produção em uma grande mina no Peru, em última análise, mantendo o metal vermelho com suporte, apesar dos ventos contrários da crescente demanda”, aponta o TD Securities.

Olhando para o mercado de alumínio, a Capital Economics avalia que apesar da queda anual na produção global em novembro, ela ainda está forte no acumulado do ano. E é provável que suba novamente a partir daqui, à medida que as restrições de energia na China forem suspensas e os preços altos incentivarem novas adições de capacidade, aponta. “Juntamente com uma desaceleração no setor de construção chinês, continuamos esperando que os preços do alumínio caiam no final de 2022”, projeta a consultoria.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado, a tonelada do alumínio caia 2,24%, para US$ 2663,50, a do níquel caia 1,67%, a US$ 19320,00, a do chumbo subia 0,02%, a US$ 2308,00, a do zinco recuava 1,23%, a US$ 3345,50, e a do estanho caia 0,56%, a US$ 38195,00.