Os contratos futuros de cobre fecharam em queda de mais de 2% nesta quarta-feira (27), em meio a preocupações sobre as dificuldades do mercado imobiliário da China, depois que mais uma construtora perdeu o prazo do pagamento de títulos de dívida.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para dezembro perdeu 2,15%, a US$ 4,3895 a libra-peso. Por volta das 14h12 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) recuava 2,18%, a US$ 9.575,00 por tonelada.
A incorporadora Modern Land China deixou de pagar US$ 250 milhões em juros e principais de um título em dólar, de acordo com documento arquivado ontem na bolsa de valores de Cingapura. A notícia sugere que as dificuldades do endividado setor imobiliário chinês vão além da Evergrande, que está no centro da crise.
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O quadro de incertezas espalhou cautela entre investidores de commodities, sensíveis a desdobramentos na segunda maior economia do planeta, grande consumidora desses materiais. Um levantamento conduzido pela agência Reuters mostrou que 29 analistas projetam que o cobre na LME terá uma cotação média de US$ 9 mil por tonelada em 2022, uma queda de cerca de 10% em relação aos níveis atuais.
Entre outras commodities, ontem, a World Steel Association publicou relatório sobre a produção de aço em setembro, que caiu 21,2% da China, na comparação anual, e avançou 7,2% na Índia e 22% nos Estados Unidos. No Brasil, houve aumento de 15,3% na mesma comparação.
No horário citado acima, a tonelada do alumínio despencava 5,71%, a US$ 2.667,50; a do chumbo cedia 1,92%, a US$ 2.376,00; a do níquel recuava 3,22%, a US$ 19.445,00;~ a do estanho baixava 6,58%, a US$ 34.960,00 e a do zinco caía 2,63%, a US$ 9.562,00.