(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) — O cobre fechou em alta de mais de 1% em Nova York após a liquidez reduzida durante um feriado nos EUA prejudicar os negócios no mercado futuro local. Em Londres, o sinal entre metais básicos foi misto, à medida que investidores observam sinais de desaceleração da economia global.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,42%, a US$ 3,4135 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal tinha queda de 0,05%, a US$ 7.670,00, por volta de 14h00 (de Brasília).
Ontem, um feriado nos EUA manteve os mercados fechados no país e acabou por reduzir a liquidez nos contratos futuros do cobre e de outras commodities. O movimento entre metais básicos hoje foi majoritariamente negativo hoje, com fortes perdas do alumínio e do estanho em Londres.
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Segundo o Commerzbank, o alumínio enfrenta fortes baixas recentes por conta do aumento da produção na China, que hoje provê metade de todo o suprimento global do metal. O banco destaca que a produção chinesa supera, inclusive, os temores de que o corte nas entregas de gás da Rússia à Alemanha pressione ainda mais a oferta vinda da Europa.
O TD Securities, por sua vez, avalia que a demanda do mercado por commodities está “virando” à medida que as atenções se voltam aos temores por recessão. “Os preços dos metais básicos continuam sob pressão, pois uma desaceleração global continua a minar o apetite mundial por matérias-primas”, diz o banco de investimentos.
O quadro é especialmente frágil na Europa, com a pausa no suprimento de gás pelo Nord Stream 1. Segundo a Fitch Ratings, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro reduziria entre 1,5 ponto porcentual a 2 pontos porcentuais em 2023, caso a pausa total nas entregas de gás persista.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,16%, a US$ 2.261,50, a do chumbo subia 0,32%, a US$ 1.903,00, a do níquel reduzia 0,23%, a US$ 21.550,00, a do estanho tombava 2,55%, a US$ 21.200,00, e a do zinco caía 0,55%, a US$ 3.176,50.
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