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- Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para maio encerrou a sessão em alta de 0,05%
Os contratos do cobre fecharam próximo à estabilidade no mercado futuro, enquanto operadores acompanham o desenrolar dos lockdowns na China e impacto sobre a demanda do metal. As implicações da guerra entre Rússia e Ucrânia também são avaliadas.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange, o cobre para maio encerrou a sessão em alta de 0,05%, a US$ 4,7120 a libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 0,05%, a US$ 10.305,00 a tonelada, por volta das 14h47 (horário de Brasília).
O TD Securities afirma que o movimento dos ativos de metais básicos apoia sua leitura de que as demandas por commodities demonstra sinais de estabilização. Com os altos preços de energia, porém, o “impulso de estocagem” permanece elevado, com as interrupções nas cadeias de suprimento, o que sugere forte apetite por metais, avalia o banco de investimentos.
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Em relação à China, o TD destaca que a batalha contra a covid-19 ainda parece “longe de terminar”. “Olhando à frente, no entanto, esperamos que a demanda chinesa se fortaleça à medida que autoridades garantam mais apoio para alcançar suas ambiciosas taxas de crescimento, com a recente força nos dados de crédito provavelmente marcando o início de uma ênfase no apoio de crédito”. Os riscos no médio prazo, porém, permanecem, com as preocupações crescentes com a habilidade da Rússia em manter a produção em meio ao conflito, afirma o banco.
O Commerzbank, por sua vez, ressalta que as importações da China foram “surpreendentemente” fracas em março, com queda marginal na base anual, pela primeira vez desde abril de 2020. A causa teria sido a imposição de medidas para conter avanço da covid-19, que restringiram também operações em portos. O banco alemão observa, porém, que na comparção mensal, as importações de cobre subiram, o que, junto a outros fatores, aponta para uma demanda robusta pelo país asiático.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 0,60%, a US$ 3.254,50; a do chumbo subia 0,93%, a US$ 2.442,00; a do níquel tinha alta de 1,65%, a US$ 33.045,00; a do estanho tinha alta de 0,35%, a US$ 43.150,00; e a do zinco marcava valorização de 1,22%, a US$ 4.456,00.