A receita e o Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) da Cogna (COGN3) devem crescer dois dígitos em 2025, mostrando a continuidade do momento positivo da empresa, destaca o Bradesco BBI, após encontro com executivos da empresa na última semana.
Em relatório, os analistas Márcio Osako e Valéria Parini afirmam que os detalhes sobre o guidance (projeção) da empresa serão divulgados pela companhia durante o Cogna Day, que acontece na próxima semana.
Para os profissionais, essa perspectiva de crescimento da Cogna respalda a execução do programa de recompra lançado em janeiro, de até 144 milhões de ações (7,7% do total). Em fevereiro, destacam, a empresa adquiriu 45 milhões de ações ao preço de R$ 1,61 – R$ 1,73 cada.
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Diante das boas perspectivas, o banco elevou o preço-alvo para a ação da Cogna de R$ 2,50 para R$ 3,10, o que representa um potencial de valorização de 60% sobre o último fechamento do papel.
O banco também elevou a estimativa de lucro líquido para 2025 em 36% para R$ 454 milhões (38% acima do consenso), com base principalmente em uma estimativa de Ebitda mais alta (+6% para R$ 2,242 milhões).
“Notamos que as mudanças no Ebitda de graduação e no resultado financeiro têm um impacto maior no resultado final e na geração de caixa, dada a isenção de imposto de renda do Prouni”, observam.
“A próxima mudança na regulamentação é um risco potencial, mas pode ser um gatilho, se não disruptivo, que é nossa visão”, afirmam.
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O Bradesco BBI reiterou Cogna (COGN3) como top pick (favorita) em valuation (valor do ativo), com múltiplos de Preço/Lucro de 7,4 vezes e 5,3 vezes para 2025 e 2026, e rendimento de Fluxo de Caixa Livre ao Acionista de 11% e 14%.
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