Por Silvana Rocha – O dólar opera em baixa, em meio ao apetite por ativos de risco persistente no exterior nesta manhã. O ajuste acompanha a queda do dólar ante pares principais e algumas divisas emergentes e ligadas a commodities, como peso mexicano e peso chileno, em meio alta firme do petróleo e promessas de mais estímulos financeiros à economia da China. Mas as expectativas de avanço da inflação de 2023 no País está no radar.
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A agenda do dia é mais fraca e os mercados ecoam ainda os dados econômicos mais benignos dos Estados Unidos, que atenuaram na sexta-feira as preocupações com uma possível recessão no país, e falas menos duras dos dirigentes do Federal Reserve, que reduziram os temores do mercado por um aumento de 100 pontos-base do juro no fim deste mês. A reunião de política monetária do Federal Reserve ocorre na próxima semana (dias 26 e 27). Resultados corporativos positivos, como os dos bancos Goldman Sachs e Bank of American, que divulgaram balanços do segundo trimestre nesta manhã, também contribuem para consolidar a melhora do humor.
No mercado local, os investidores devem monitorar a fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento na CVM no fim da manha (11h), após o salto do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de julho. O IGP-10 subiu 0,60% em julho, ante alta de 0,74% em junho, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).O resultado ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,59%.
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E o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,24% na segunda quadrissemana de julho, após taxa de 0,69% na primeira quadrissemana do mês. O indicador acumula alta de 9,57% em 12 meses, menor do que o avanço de 10,06% registrado no período até a primeira leitura.
No boletim Focus, a mediana para a alta do IPCA de 2022 voltou a perder força, ainda estourando a meta. Ainda sob efeito das medidas tributárias para baixar os preços de combustíveis, principalmente, a projeção para o IPCA de 2022 caiu pela terceira semana consecutiva e passou de 7,67% para 7,54%. Em contrapartida, a de 2023, foco da política monetária, já sobe pela 15ª semana seguida, avançando de 5,09% para 5,20%.
O Diário Oficial desta segunda-feira traz a nomeação do ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, para a função de conselheiro da Itaipu Binacional. Já o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, foi exonerado da função de conselheiro da binacional.
Às 9h33, o dólar à vista caía 0,53%, a R$ 5,3761. O dólar para agosto recuava 0,68%, a R$ 5,3945.
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