O que este conteúdo fez por você?
- Neste ano, por conta das regras de flexibilização e o recesso escolar, as famílias voltaram a considerar viagens e se depararam com uma nova questão: com a alta dos preços
- A organização das férias deve garantir que o orçamento não seja extrapolado
- Aqueles que pensam em investir para garantir recursos nas férias precisam traçar objetivos claros
(Por Giovana Frioli, especial para o E-Investidor) – Há pelo menos dois anos, muitas pessoas têm adiado as férias de julho por conta da pandemia de coronavírus.
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Neste ano, com a flexibilização e o recesso escolar, as famílias voltaram a considerar viagens e se depararam com um novo desafio: com a alta dos preços, é necessário refazer os planos e o orçamento disponível. Para economizar, é importante considerar destinos onde o seu dinheiro renda mais, diversificar opções de hospedagem e se proteger da variação cambial em viagens internacionais.
A educadora financeira na Neon Ana Gabriela Graças explica que a dica mais importante é fazer um planejamento: “A desorganização é um erro comum que pode custar caro. O turista precisa fazer um orçamento e pesquisar antes de curtir o descanso”, diz.
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A especialista indica buscar informações sobre o custo de vida da cidade em que se hospedará, preparar uma planilha com gastos previsíveis e reservar dinheiro para gastos de última hora. Uma sugestão é planejar uma viagem com antecedência, para encontrar promoções e fugir de destinos cheios.
Diversifique o destino
A organização das férias deve garantir que o orçamento não seja extrapolado. Para isso, a família precisa buscar opções que se encaixem no momento atual da vida com opções, por exemplo, que você pode aproveitar dentro do próprio país.
Ana Gabriela comenta que destinos desconhecidos, exóticos e que caibam no seu bolso podem gerar boas histórias, sem precisar gastar o que não está dentro do previsto. Neste artigo, por exemplo, mostramos o que os blogs não te contam sobre viajar para a Grécia.
Pense no transporte e na hospedagem
Em uma viagem também é vital pensar na logística, com os benefícios de cada transporte e no preço das passagens aéreas. Além do trajeto de ida e volta, a dica é pesquisar sobre a locomoção durante o passeio, seja por ônibus, táxis, aplicativos ou aluguel de carro.
No caso das hospedagens é preciso avaliar quais são suas necessidades durante o período, como a duração total, alimentação no hotel, localização e as comodidades que você quer no passeio.
Prepare-se para o câmbio
Caso o interesse seja em viagens internacionais, é importante se proteger da variação cambial. A dica é que o turista adquira a moeda do país que irá visitar aos poucos, para conseguir um preço médio. Essa estratégia ajuda na previsibilidade de gastos e evita compras por impulsos. Veja dicas da especialista Ana Stier para economizar com passagens aéreas
Se a decisão for tomada de última hora, o consumidor deve comparar entre casas de câmbio qual oferece o custo mais competitivo. “O importante é não deixar para fazer o câmbio quando desembarcar no destino – as casas de câmbio dos aeroportos têm um custo muito mais alto – nem concentrar os gastos no cartão de crédito, pois a chance de desorganização financeira é muito grande”, diz Graças, da Neon.
Investimentos devem ser feitos com antecedência
Aqueles que pensam em investir para ampliar os recursos nas férias precisam traçar objetivos claros. A educadora avalia que tentar multiplicar o dinheiro em curto prazo não é a melhor alternativa: “O turista não deve contar, de jeito nenhum, com qualquer promessa de ganhos rápidos e aplicações de alto risco”, afirma. “A lição que fica é separar um pequeno valor todos os meses, para utilizar na próxima viagem.”
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O dinheiro voltado para investimentos deve priorizar opções de baixo risco e com liquidez, para que você possa sacar e usar quando for viajar novamente. Entre as alternativas estão o CDB, um título de renda fixa, ou o Tesouro Direto, na compra de títulos públicos.