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Credit Suisse: Copom reforça cenário de Selic a 11,5% no fim do ciclo

Contudo, economista alerta para risco de um ritmo de aperto maior e possivelmente mais rápido

Credit Suisse: Copom reforça cenário de Selic a 11,5% no fim do ciclo
Fachada de um prédio do Credit Suisse, em Winterthur, na Suíça (Foto: Reuters/Arnd Wiegmann)
  • Na estimativa do Credit Suisse, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará em 9,8% neste ano e em 5,8% no ano que vem

A reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic a 7,75%, reforça a expectativa de juros a 9,25% no fim de 2021 e a 11,50% no fim do ciclo, diz em relatório o Credit Suisse. Além de mais uma alta de 1,50 ponto porcentual em dezembro, o banco prevê 1 ponto em fevereiro, 0,75 ponto em março e 0,50 ponto em maio, com a taxa de 11,50% mantida até o fim de 2022.

“No entanto, os riscos tendem a um ritmo de aperto maior e possivelmente mais rápido, já que o quadro fiscal pode ser ainda mais enfraquecido durante o debate sobre o teto de gastos no Congresso”, analisa a economista-chefe do Credit Suisse Brasil, Solange Srour. “Mudanças na regra fiscal com o objetivo de aumentar as despesas nos próximos anos provavelmente reduzirão a credibilidade da regra para estabilizar a trajetória da dívida bruta no médio a longo prazo.” O banco projeta inflação acima do cenário atualizado pelo Copom em outubro, tanto para 2021 quanto para 2022.

Na estimativa do Credit Suisse, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará em 9,8% neste ano e em 5,8% no ano que vem, ao passo que a entidade monetária espera taxas de 9,5% e de 4,1%, respectivamente.

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