Publicidade

Tempo Real

Crimes com criptomoedas caem 38% em 2023, afirma levantamento

A Chainalysis também destaca que o bitcoin não é mais a criptomoeda preferida dos criminosos

Crimes com criptomoedas caem 38% em 2023, afirma levantamento
O bitcoin é a maior criptomoeda em valor de mercado (Foto: Envato Elements)

Os crimes com pagamentos realizados por meio de criptomoedas para endereços ilegais caíram 38% em 2023, de acordo um estudo realizado pela Chainalysis, empresa de análise de blockchain.

Ainda assim, o ano passado teve o segundo maior número de transgressões desde que o levantamento começou a ser feito em 2018, perdendo apenas para 2022.

De acordo com o Crypto Crime Report 2024, divulgado nesta quinta-feira (18), os valores recebidos em criptomoedas por endereços ilícitos totalizaram US$ 24,2 bilhões em 2023, uma queda de 38% na comparação com a máxima histórica de US$ 39,6 bilhões registrada em 2022.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Deste total, cerca de US$ 14,9 bilhões (61,5%) estão relacionados a transações ilícitas de entidades com sanções.

No entanto, as atividades ilícitas representaram apenas 0,34% do volume total das transações em blockchain no ano passado – o que, segundo a Chainalysis, indica maturidade da indústria.

“Com o bitcoin ultrapassando a marca de US$ 46.000 devido à recente decisão da Securities and Exchange Commission (SEC) de aprovar Exchange Traded Fund (ETF) de BTC à vista, há fortes sinais de que o inverno cripto está descongelando. Juntamente com a redução significativa nas atividades de crimes no ano passado, parece que uma nova fase de crescimento poderá em breve chegar”, disse Eric Jardine, líder de pesquisa de crimes cibernéticos da Chainalysis.

Por outro lado, os segmentos de ransomware e darknet – duas das modalidades mais proeminentes do criptocrime – viram as receitas aumentarem em 2023.

Publicidade

“O crescimento das receitas de ransomware é decepcionante após as fortes quedas que vimos no ano passado e sugere que talvez os criminosos tenham se ajustado às melhorias de segurança cibernética das organizações”, disse Jardine.

A Chainalysis também destaca que o bitcoin não é mais a criptomoeda preferida dos criminosos. Embora algumas formas de atividade ilícita (como vendas no mercado darknet e extorsão de ransomware) ainda ocorram predominantemente em BTC, outras (como fraudes e transações associadas a entidades sancionadas) mudaram para stablecoins.

No geral, o bitcoin foi utilizado em pouco menos de 25% de todas as transações ilícitas, muito atrás das stablecoins, que agora representam a maior parte das atividades, em linha com o crescimento geral destes ativos.

Web Stories

Ver tudo
<
Mega-Sena: Números sorteados do concurso 2819 de hoje, quinta-feira (23)
Como economizar no gás de cozinha? Veja 7 dicas
Imposto de Renda 2025: como declarar gastos com psicólogos?
Básicos e bons: veja 3 opções de cartões de crédito sem anuidade
Quanto Fernanda Torres pode faturar se levar o Oscar para casa?
Lavar roupa neste horário pode fazer sua conta de luz explodir
4 passos simples para fazer o licenciamento do seu carro em 2025
3 dicas essenciais para escolher a geladeira que consome menos energia
Seu banho pode sair caro! 6 dicas para economizar água e energia no chuveiro
INSS 2025: seu benefício pode ser suspenso se você não fizer isso
Salário-Família: qual o novo valor do auxílio para 2025?
IR 2025: é possível parcelar o pagamento do imposto devido?
>