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Crise do Teto de gastos: Secretários pedem exoneração

Crise do Teto de gastos: Secretários pedem exoneração
A instabilidade política nacional é uma realidade por conta do tom de ameaça ao Judiciário do presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/Estadão
  • O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram demissão

A derrota da equipe econômica para a ala política do governo na mudança do teto de gastos para abrir espaço no orçamento de 2022 para um auxílio de R$ 400 culminou com a demissão em massa dos principais técnicos que assessoravam o ministro da Economia, Paulo Guedes.

A pasta informou há pouco os pedidos de exoneração do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.

Conforme o Broadcast havia adiantado, a insatisfação da equipe econômica era crescente diante das manobras da ala política do governo para burlar o teto de gastos e conseguir entregar um programa social de R$ 400 exigidos pelo presidente Jair Bolsonaro no ano em que buscará a reeleição. De acordo com fontes, Funchal já teria dito a interlocutores que se recusaria a assinar qualquer medida que contrariasse as regras fiscais.

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De acordo com a nota da Economia, o motivo dos pedidos de exoneração é de “ordem pessoal”. “Funchal e Bittencourt agradecem ao ministro pela oportunidade de terem contribuído para avanços institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do País”, acrescentou a pasta. “Os pedidos foram feitos de modo a permitir que haja um processo de transição e de continuidade de todos os compromissos”, completou o ministério.

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