Crise nos bancos: ações derretem em NY após novo alvo de tensão no setor

Por Artur Scaff

17/03/2023 | 12:58 Atualização: 17/03/2023 | 12:59

As ações de bancos norte-americanos voltaram a derreter na Bolsa de Nova York nesta sexta-feira (17) após o anúncio de um empréstimo de US$ 30 bilhões ao First Republic Bank, instituição financeira nacional de menor porte dos Estados Unidos que foi impactada pela quebra do Silicon Valley Bank (SVB) – saiba aqui tudo sobre o caso. No dia em que a crise no SVB estourou, as ações do First Republic Bank despencaram mais de 60%.

Foi descoberto, ainda hoje, que os principais executivos do First Republic Bank venderam US$ 12 milhões em ações durante os dois meses anteriores à crise do SVB. Somente o diretor de crédito do banco, o presidente de gestão de fortunas privadas e o CEO venderam US$ 7 milhões em ações combinadas.

Todas essas notícias, juntamente com o derretimento das ações do Credit Suisse na Bolsa de Zurique, abalaram o setor bancário ao redor do mundo. Às 12h22 do horário de Brasília, as ações do First Republic Bank despencavam 24,74%, cotadas a US$ 25,79.

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As ações dos principais bancos norte-americanos que ofereceram auxílio ao First Republic Bank também derretem na Bolsa de Nova York. As maiores quedas até o momento são do Wells Fargo, com -4,22%, cotado a US$ 37,64, seguido pelo Bank of America, com -4,11%, cotado a US$ 27,78.

Os papéis do Citigroup também despencam nos EUA, cotadas a US$ 43,97, após queda de 3,62%. O JP Morgan, por sua vez, cai 3,59%, cotado a US$ 126,06, seguido pelo Morgan Stanley, com queda de 3,16%, cotado a US$ 84,26.

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