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- O coordenador-geral de Operações da dívida pública, Luis Felipe Vital, disse nesta terça-feira que a reserva de liquidez do Tesouro foi reforçada em março por recursos desvinculados de fundos públicos, no valor de 140 bilhões de reais, e pela devolução de 32 bilhões de reais em recursos do BNDES ao Tesouro
(Reuters) – O coordenador-geral de Operações da dívida pública, Luis Felipe Vital, disse nesta terça-feira que a reserva de liquidez do Tesouro foi reforçada em março por recursos desvinculados de fundos públicos, no valor de 140 bilhões de reais, e pela devolução de 32 bilhões de reais em recursos do BNDES ao Tesouro.
O colchão do Tesouro atingiu 1,119 trilhão de reais em março, uma alta de 186 bilhões de reais sobre fevereiro. Uma emissão líquida de 1,2 bilhão de reais no mês também contribuiu para o colchão.
A desvinculação dos fundos foi viabilizada pela chamada PEC Emergencial, que autorizou o uso do estoque do chamado superávit financeiro dos fundos públicos do Executivo para o pagamento de dívida.
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Vital lembrou que em 1º de abril houve vencimentos na ordem de 330 bilhões de reais em dívida, valores pagos com o colchão. “Esse é um indicador bastante volátil. De um dia para o outro, do dia 31 de março para 1º de abril, esse indicador variou cerca de 330 bilhões, pois ele encontra uma torre grande de vencimentos.”
Em nota, o Tesouro pontuou que o atual nível do seu colchão de liquidez é suficiente para mais de sete meses à frente de vencimentos.
Ainda de acordo com Vital, as emissões de DPF no mês passado, que totalizaram 164,8 bilhões de reais, constituíram o maior volume para o mês de toda a série histórica, enquanto os resgates corresponderam a 163,5 bilhões de reais.
Também segundo ele, em termos de custo médio do estoque da DPF, houve queda no acumulado de 12 meses, a 7,64%, menor valor da série histórica.
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