O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, subiu hoje, com a moeda avançando frente ao euro e a libra, mas tendo impulso limitado. Além disso, o dólar australiano avançou, após o Banco Central da Austrália (RBA, na sigla em inglês) elevar juros e sinalizar que pode apertar a política monetária ainda mais para conter a inflação no país.
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 139,68 ienes, o euro caía a US$ 1,0695 e a libra tinha baixa a US$ 1,2426. O DXY registrou alta de 0,12%, a 104,125 pontos.
O dólar australiano, por sua vez, avançava a US$ 0,6676, no horário citado. Mais cedo, a moeda havia atingido máxima em três semanas, após o RBA subir sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4,10%, quando o mercado esperava manutenção, e alertar para possíveis novos aumentos. O BBH considerou que a surpresa “hawkish” tem implicações globais, apontando que os mercados podem ter de admitir que a inflação se mostra mais persistente e difícil de controlar, o que ampara juros elevados por mais tempo pelo mundo. Para a Capital Economics, o RBA deve elevar juros em mais 25 pb na próxima reunião e demorar mais que o antecipado pela maioria dos analistas para cortá-lo.
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Ao observar o dólar, em relatório mensal, o Société Générale diz que o mercado tem realizado um movimento de ajuste, com redução nas expectativas por relaxamento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). O banco francês, porém, acredita que ainda não há um catalisador para uma mudança na tendência, como crescimento fraco nos EUA, dados mais fortes na zona do euro ou mudança na faixa do controle da curva de retornos do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).
No caso do Fed, no fim desta tarde o monitoramento do CME Group mostrava cerca de 80% de chance de manutenção dos juros em junho, mas com expectativa majoritária de que haverá aperto no mês seguinte. Até dezembro, a maior chance (36,6%) era de que os juros estejam na faixa atual, entre 5,00% e 5,25%, seguida (31,4%) pela de que estarão entre 4,75% e 5,00%.
Na agenda europeia de hoje, as encomendas à indústria da Alemanha caíram 0,4% em abril ante março, quando analistas ouvidos pela FactSet previam alta de 3,9%. Na zona do euro, as vendas no varejo ficaram estáveis na mesma comparação, quando se esperava ganho de 0,1%.
O Banco Mundial, por sua vez, elevou a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) global em 2023, de 1,7% a 2,1%, mas reduziu a expectativa para a alta de 2024, de 2,7% a 2,4%.
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