Dólar hoje abre em queda, a R$ 5,50, no primeiro dia de reunião do Copom

As expectativas dos investidores é de que o Federal Reserve (Fed) comece, enfim, a reduzir os juros no país, embora existam dúvidas sobre a magnitude do corte a ser realizado nas taxas. Enquanto isso, no Brasil, espera-se que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, adote uma postura contrária e eleve a Selic.

No cenário internacional, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga, às 9h30 (horário de Brasília), os dados referentes às vendas no varejo de agosto. A leitura anterior apontou um crescimento de 1% na comparação mensal e uma alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As expectativas para este mês são de um aumento de 0,2% no comparativo mensal e de 2,2% na base anual.

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Paralelo a isso, o Fed deve publicar, às 10h15 (horário de Brasília), os números da produção industrial americana referentes a agosto. Em julho, a produção industrial apresentou uma queda de 0,6% na comparação mensal e de 0,2% na anual. O consenso do mercado prevê estabilidade em relação ao mês anterior e um aumento de 0,3% em relação ao ano anterior.

No Brasil, a diretoria colegiada do Banco Central (BC) inicia hoje o primeiro dia de reuniões do Copom. A agenda inclui a participação de todos os diretores, além do presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

A primeira sessão começa às 10h e termina às 12h, com um intervalo para o almoço. As discussões serão retomadas das 14h às 17h30. O resultado final das reuniões será divulgado apenas após o segundo dia de encontro, na quarta-feira (18).

Na segunda-feira (16), o dólar encerrou o pregão em baixa de 1,02% a R$ 5,5106, depois de oscilar entre máxima a R$ 5,5810 e mínima a R$ 5,4980.