O mercado de câmbio faz ajustes finos nos primeiros negócios, em meio ao compasso de espera pela decisão do Copom, nesta quarta-feira (8).
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O dólar oscilou sem direção única nos primeiros negócios e, nesta terça-feira (7), teve máxima a R$ 5,0842 (+0,20%), se alinhando à valorização externa da divisa americana frente moedas principais.
Os juros futuros rondam os ajustes de segunda-feira (6), com viés positivo de olho no dólar, enquanto a queda dos rendimentos dos Treasuries é contraponto.
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Investidores também aguardam a votação no Senado nesta terça-feira (7) do decreto legislativo, aprovado pela Câmara na segunda-feira (6) à noite, que deve acelerar a liberação de verbas ao Rio Grande do Sul.
Via decreto, os recursos em valor ainda incerto ficarão fora da meta fiscal e outros atos podem ser editados, como o que prevê a renegociação da dívida estadual.
Há receio no mercado de que essa liberação excepcional de recursos pressione mais as contas públicas este ano, com efeitos na atividade econômica e na inflação.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o projeto de decreto legislativo tem limitação muito clara para repasse de recursos ao RS.
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Segundo Pacheco, o presidente Lula disse que a desoneração volta à negociação via Fazenda e Casa Civil e que a expectativa é de que uma solução sobre a desoneração da folha possa vir nos próximos dias.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há 100% de vontade da Câmara, Senado e Judiciário para que sejam facilitados os recursos ao RS.
Na fraca agenda do dia, o Tesouro faz leilão de LFT e de NTN-B (11h) e, nos EUA, estão programados discurso do presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari (12h30), e dados de crédito ao consumidor (16h).
Às 9h32, o dólar à vista subia 0,16%, a R$ 5,0822.
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O dólar para junho ganhava 0,14%, a R$ 5,0930.