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Qual será a cotação do dólar no pregão desta quinta-feira? Veja o diz a Mirae Asset

Ontem, a moeda americana fechou em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,4761; veja os fatores que impactam no pregão do dia

Qual será a cotação do dólar no pregão desta quinta-feira? Veja o diz a Mirae Asset
Foto: Adobe Stock

O dólar hoje tende a operar em tendência de baixa devido ao otimismo do mercado no cenário externo, mas ele até pode mudar de curso após a divulgação do relatório de inflação e da entrevista de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), ao lado Diogo Guillen, diretor da autoridade monetária, segundo a economista-chefe da Mirae Asset, Marianna Costa na manhã desta quinta-feira (26).

“Um Banco Central mais duro é câmbio para baixo. Já se o Banco Central for mais frouxo, o câmbio tende a ir para cima”, aponta a economista. Ela comenta que a quinta-feira começa com bom humor nos mercados acionários, sendo puxado pela Ásia, onde na China o governo deve seguir anunciando medidas de estímulo a econômica segunda a imprensa do país asiático, após uma reunião do Politburo hoje.

O governo chinês estaria pronto para injetar 1 trilhão de yuans na economia via bancos estatais. O índice Hang Seng fechou com alta de de 4,16%, o Nikkei com alta de 2,79% e o Kospi com alta de 2,9%, sendo puxado pelo setor de chips eletrônicos. Ontem, o dólar fechou o dia em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,4761.

O que pode mudar trajetória do dólar?

Costa também comenta que o grande destaque do dia na agenda macroeconomia externa fica com a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, às 10h20. Segundo ela, esse será um discurso preparado, mas concentra as atenções na busca por orientações que possam calibrar as expectativas sobre o tamanho do próximo corte de juros, o que acaba impactando a moeda americana.

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“Hoje, a probabilidade implícita na curva de juros indica 59% de chances de um novo corte de 50 pontos-base (bps), mas está longe de ser um consenso entre os agentes financeiros. Outro dado importante será a última prévia do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, os pedidos semanais de seguro desemprego e os pedidos de bens duráveis em agosto”, comenta.

Segundo a especialista, o corte de juros nos EUA dentro do esperado tende a enfraquecer a moeda do país, mas se a queda for menor, pode não cair de acordo com a expectativa. Em linhas gerais, o otimismo do mercado internacional aponta para queda do dólar hoje, mas o investidor deve entender essa trajetória pode mudar.