O dólar hoje fechou em alta de 1,78%, cotado a R$ 5,5209, com investidores realinhando suas carteiras após quedas recentes da moeda dos Estados Unidos, somado a preocupações com a situação fiscal no Brasil. A cotação está dentro da média prevista pelos especialistas.
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Após uma semana influenciada pelas decisões de política monetária do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o dólar subia no exterior, recuperando perdas recentes.
Somente em relação ao real, a moeda americana acumulou queda superior a 2% nos últimos dias, devido à expectativa — e posteriormente à confirmação — do aumento do diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos.
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No Brasil, o foco do mercado foi o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, referente ao quarto bimestre deste ano. O documento é responsável por apontar as projeções atualizadas de receitas e despesas primárias do governo e, portanto, a execução orçamentária necessária para o cumprimento da meta fiscal. Na última divulgação, em julho, o Executivo precisou congelar R$ 15 bilhões do orçamento federal a fim de cumprir o limite de gastos e manter o déficit dentro da banda permitida pelo arcabouço fiscal.
O mercado encerra a semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano. Já o Fed realizou seu primeiro corte de juros desde 2020, reduzindo em 0,50 ponto percentual devido a temores de enfraquecimento do mercado de trabalho. Os juros nos EUA agora estão entre 4,75% e 5%.
No início do dia, o dólar abriu em alta de 0,27%, comercializado em R$ 5,4388.