O dólar opera em alta, refletindo o corte menor da taxa Selic em 0,2 5pp, para 10,50% ao ano e principalmente o placar acirrado da reunião (5×4), que na percepção do mercado pode significar mais leniência com a inflação à frente por parte da diretoria indicada pela atual gestão de Luiz Inácio Lula da Silva.
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Pesam ainda a valorização da curva dos Treasuries no exterior. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9) que prefere esperar a ata do encontro, que será publicada na próxima terça-feira (14), para comentar a decisão do Copom. “Eu vou esperar a ata, acho que a ata pode esclarecer melhor o que passou. O comunicado está muito sintético”, afirmou ao chegar à Fazenda. Haddad falou sobre a sinalização do Copom para as próximas reuniões, algo que não constou neste comunicado, pela primeira vez desde agosto do ano passado.
“Acho que o guidance era uma coisa muito importante de se observar”, disse. No câmbio, a queda de 1,65% do minério de ferro na China pode estar favorecendo o dólar.
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Já os dados chineses de comércio exterior melhores do que o esperado estão em segundo plano.
As exportações da China tiveram alta anual de 1,5%, após caírem no mês anterior.
Já as importações saltaram 8,4% em abril, bem mais do que se previa.
A produção industrial cresceu em 5 dos 15 locais pesquisados em março ante fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Na média global, a indústria nacional cresceu 0,9% em março ante fevereiro. Lá fora, o Banco da Inglaterra (BoE) manteve a taxa básica de juros em 5,25%.
A libra e euro recuam ante o dólar desde cedo. Às 9h21, o dólar à vista subia 1,35%, a R$ 5,160.
O dólar para junho ganhava 1,43%, a R$ 5,1695.