O dólar acelera o movimento de queda nesta terça-feira (10), após perder o patamar de R$ 5,10. Às 13h41, a moeda americana recua 1,11% cotada a R$ 5,07, oscilando entre máxima a R$ 5,14 e mínima a R$ 5,06. No dia, investidores aguardam os comentários de diferentes dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
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Mais cedo, Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, afirmou que a política monetária dos Estados Unidos já está suficientemente restritiva para garantir o retorno da inflação à meta de 2%, segundo informações da Reuters. Durante evento da American Bankers Association, ele ainda destacou que o impacto econômico do aumento de juros já adotado pelo Fed ainda está por vir.
Ao falar sobre o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que eclodiu no fim de semana, Bostic afirmou que a guerra gera novas incertezas para os Estados Unidos e para a economia global. No entanto, após os últimos anos marcados por acontecimentos imprevistos, ele disse que aprendeu a “apenas estar pronto e entrar em modo de ação” quando necessário.
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Agora investidores aguardam as falas de Christopher Waller, diretor do Fed, em evento na Universidade George Mason às 14h30. Em seguida, Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, e Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, discursam em eventos às 16h e 19h, respectivamente.
Nesta terça, também foram divulgados os dados sobre estoques no atacado nos Estados Unidos, que caíram 0,1% em agosto ante julho, segundo informou o Departamento do Comércio. O indicador é considerado um sinal de desaceleração da economia americana, que em tese apoia a pausa na política monetária. Dados de inflação no país no mês de setembro serão divulgados nos próximos dias: o PPI (inflação ao produtor) na quarta-feira (11) e CPI (índice de preços ao consumidor) na quinta-feira (12).