O Itaú BBA avaliou que as provisões da Eletrobras (ELET3), apesar de não serem recorrentes, tiveram impacto negativo nos resultados do quarto trimestre de 2023. Apesar disso, o banco destaca que a empresa conseguiu reduzir seus empréstimos compulsórios e ter um “sólido” controle de custos.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da empresa ficou abaixo da estimativa do banco, principalmente devido às provisões da Amazonas D. A Eletrobras constituiu provisão de R$ 328,7 milhões como perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa (PCLD) referente à inadimplência da Amazonas Energia.
“A equipe técnica do Ministério de Minas e Energia divulgou sua nota final sobre a potencial rescisão do contrato da Amazonas D, reiterando a exigência de alterações legais no projeto de lei que cria as condições de viabilidade para sua privatização”, afirmou o analista do banco Marcelo Sá.
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Com isso, o profissional projeta que as discussões regulatórias e legais sobre este tema avancem no primeiro semestre deste ano.
Pelo lado positivo, a empresa reportou “mais uma vez” uma redução significativa nos empréstimos compulsórios contabilizados de R$ 1,9 bilhão, agora em R$ 17,2 bilhões, segundo calculo do Itaú BBA.
“Esta redução foi causada principalmente por acordos judiciais no trimestre, refletindo o processo de recuperação em curso”, disse Sá.
O banco reitera recomendação outperform (equivalente a compra) para as ações da Eletrobras, com preço-alvo de R$ 59,60, o que representa um potencial de valorização de 36,1% em relação ao fechamento de ontem.
