O Goldman Sachs elevou o preço-alvo para as ADRs (American Depositary Receipts, recibos de ações de empresas não-americanas emitidos e negociados nos EUA) de Embraer (EMBR3) de US$ 21 para US$ 35, potencial alta de 41,5% em relação ao fechamento da última quinta-feira (21). O banco também aumentou a estimativa para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia para 2024 a 2027 em 7%, em média. As revisões ocorrem após a divulgação do balanço e guidance (projeção) pela companhia no início desta semana.
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Os analistas apontam que a Embraer tem uma posição dominante no mercado de jatos regionais, onde a demanda impulsionada pela substituição está aumentando. Além disso, possui forte posição no mercado de jatos executivos, com oferta/demanda ainda restrita.
“A taxa de crescimento no segmento de Defesa está voltando a acelerar e seu maior contribuinte para o Ebitda continua sendo seu negócio de pós-venda com margem mais alta”, complementam os analistas Noah Poponak, Anthony Valentini, Ben Blake e Nicholas Walker.
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O Goldman Sachs aumentou a projeção do Ebitda ajustado de 2024 de US$ 618 milhões para US$ 686 milhões. Para 2025, o aumento foi de R$ 745 milhões para US$ 782 milhões. A estimativa subiu de US$ 801 milhões para US$ 856 milhões em 2026 e de US$ 857 milhões para US$ 913 milhões em 2027.
As elevações nas projeções para os Ebitdas consolidados dos próximos anos refletem revisões positivas na expectativa de entrega de aeronaves, receita e margens.
Como principais riscos, os analistas citam a demanda por jatos executivos e regionais, prioridades brasileiras de gastos com Defesa e câmbio.