O lucro líquido consolidado da Energisa (ENGI11) caiu 9,5% no primeiro trimestre de 2025, em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 1,026 bilhão. Com ajustes, o lucro da companhia foi de R$ 390 milhões, 47,9% menor do que o reportado um ano antes. Às 10h37 (de Brasília), as ações da empresa caíam 0,28%, a R$ 46,13.
A receita operacional líquida do período de janeiro a março alcançou R$ 6,921 bilhões, alta anual de 4,4%.
O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) Ajustado recorrente somou R$ 1,857 bilhão, queda de 15,8% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já o Ebitda ajustado covenants foi de 2,506 bilhões, redução de 4,8%, enquanto o Ebitda sem ajustes ficou em R$ 2,397 bilhões, uma baixa de 5,2% em base anual de comparação.
A dívida líquida da Energisa alcançou R$ 26,218 bilhões ao final de março, um incremento de 14,6% em base anual de comparação. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, a alta é de 4,9%. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado covenants, foi de 3,0 vezes, alta de 0,2 vez em relação ao quarto trimestre de 2024.
Já os investimentos ficaram em R$ 1,327 bilhão, montante 0,5% menor do que o realizado um ano antes.
No primeiro trimestre de 2025, o volume de energia vendida no mercado cativo faturado subiu 1,3% para 10.665 gigawatts-hora (GWh). O número de unidades consumidoras totais na base de clientes da Energisa (ENGI11) aumentou 2,4%, para 8.831.390 milhões.