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Engie (EGIE3) faz negócio de R$ 3,1 bi para vender fatia de subsidiária

Conclusão da operação financeira está prevista para o final de janeiro de 2024. Confira os detalhes

Engie (EGIE3) faz negócio de R$ 3,1 bi para vender fatia de subsidiária
Moinho de vento para geração de energia eólica. Imagem de www.slon.pics no Freepik

A Engie Brasil Energia (EGIE3), maior empresa privada de geração 100% renovável do País, e a CDPQ, grupo de investimento global sócio na Transportadora Associada de Gás (TAG), anunciaram nesta quinta-feira (28) um acordo de venda de 15% da participação da Engie para a CDPQ. A transação está avaliada em R$ 3,113 bilhões, sujeitos a ajustes usuais de preço.

A conclusão da operação financeira do negócio está prevista para o final de janeiro de 2024, observadas as condições precedentes definidas no contrato de compra e venda. O anúncio segue a aquisição prévia de 90% do capital da TAG pela Engie e pela CDPQ, em junho de 2019. Em 2020, Engie e CDPQ concluíram a aquisição das ações restantes.

Para a Engie, o objetivo do negócio é promover a rotação de ativos e concentrar a atenção no plano de investimentos da companhia em geração e transmissão de energia elétrica. Com a transação de hoje, a Engie S.A. manterá seu capital de 32,5% na TAG e a Engie Brasil Energia reduzirá a sua participação de 32,5% para 17,5%, permanecendo vinculada ao acordo de acionistas da TAG, enquanto a CDPQ atingirá 50% na companhia.

“A venda parcial da participação da Engie Brasil Energia na TAG está alinhada ao nosso plano de investimentos em novas plantas renováveis e transmissão de energia, possibilitando a melhor alocação de capital nos dois segmentos que estão no centro da nossa estratégia de crescimento”, diz Eduardo Sattamini, diretor-presidente da companhia.

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Segundo Eduardo Takamori, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Engie Brasil, o desinvestimento parcial na TAG é uma “opção atrativa” para implementar uma rotação de ativos em momento em que a companhia possui um pipeline (planejamento) sólido de projetos em implantação, “sem aumentar a pressão sobre a alavancagem, ratings e payout (porcentagem de lucro distribuído aos acionistas)”, explicou.

Conforme Emmanuel Jaclot, vice-presidente executivo e chefe de Infraestrutura da CDPQ, a TAG tem apresentado forte performance desde o investimento inicial, há cerca de cinco anos. “O anúncio de hoje é consistente com a estratégia da nossa equipe de investimentos em infraestrutura: neste caso, reinvestir em uma empresa do nosso portfólio com ativos bem contratados, liderada por uma equipe de gestão experiente – e no Brasil, um país onde temos a ambição de continuar crescendo nosso portfólio nos próximos anos”, disse.

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