O estoque de produtos de renda fixa de captação bancária chegou a R$ 4,1 trilhões no primeiro semestre de 2023, divulgou a B3. A marca atingida superou a registrada no mesmo período de 2022, que foi de R$ 3,2 trilhões, em 26%.
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Os produtos mencionados são os Certificado de Depósito Bancário (CDB), Depósito Interfinanceiro (DI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF), Letra Imobiliária Garantida (LIG) e Recibo de Depósito Bancário (RDB).
“A manutenção das altas taxas de juros continuou a atrair os investidores para os produtos de renda fixa no primeiro semestre. Os instrumentos de captação bancária que oferecem isenção de imposto de renda, como LCI e LCA, foram os que mais se destacaram”, disse Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.
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As LCIs e LCAs foram os produtos que registraram o maior crescimento no período, somando R$ 722,5 bilhões de estoque em junho. A reserva de LCA alcançou R$ 421,4 bilhões, crescimento de 57% em comparação ao mesmo período de 2022, enquanto o estoque de LCI registrou R$ 301 bilhões, um aumento de 67%.
A LIG somou R$ 103 bilhões em estoque no período, aumento de 48% em comparação ao primeiro semestre de 2022. Já a Letra Financeira contabilizou aumento de 11% no estoque, com R$ 456 bilhões.
Os CDBs registraram crescimento de 21% no semestre, com R$ 2 trilhões de estoque em junho. Os RDBs tiveram aumento de 41% no período, com valor de R$ 274 bilhões.