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EUA tentam impedir que fundador da FTX influencie depoimento de testemunha

Departamento de Justiça afirma que Bankman-Fried usou apps para falar com atuais e antigos funcionários da FTX

EUA tentam impedir que fundador da FTX influencie depoimento de testemunha
Sam Bankman-Fried, CEO da FTX Foto: Bloomberg Images
  • Segundo Caroline Ellison, revelou que Bankman-Fried usou mensagens Slack e Signal de exclusão automática para comunicações de trabalho
  • Os promotores disseram que Bankman-Fried usou o aplicativo Signal para entrar em contato com Miller, bem como outros funcionários atuais e antigos da FTX

O Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos pediu que Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, fosse proibido de realizar comunicações privadas com atuais e ex-funcionários da corretora e da Alameda Research. O indivíduo em questão foi identificado como Ryne Miller, atual conselheiro geral da FTX US, e a decisão busca impedir suposta tentativa de Bankman-Fried de influenciar seu depoimento como testemunha.

Os promotores federais escreveram uma carta ao juiz do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Lewis Kaplan, na sexta-feira (27), fazendo a solicitação. “Eu realmente adoraria me reconectar e ver se há uma maneira de termos um relacionamento construtivo, usar um ao outro como recursos quando possível, ou pelo menos examinar as coisas um com o outro”, teria dito Bankman-Fried, segundo o DOJ.

Os promotores também solicitaram que o juiz Kaplan impedisse que Bankman-Fried usasse “qualquer chamada criptografada ou efêmera ou aplicativo de mensagens, incluindo, entre outros, o Signal”, informou o CoinDesk.

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Na carta ao tribunal, os promotores disseram que Bankman-Fried usou o aplicativo Signal para entrar em contato com Miller, bem como outros funcionários atuais e antigos da FTX. Foi alegado que a mensagem de Bankman-Fried foi uma tentativa velada de “influenciar o possível testemunho [de Miller]”.

Por fim, o testemunho da ex-CEO da Alameda Research, Caroline Ellison, revelou que Bankman-Fried usou mensagens dos aplicativos Slack e Signal de exclusão automática para comunicações de trabalho porque ele sabia que “muitos casos legais dependem de documentação e é mais difícil construir um processo legal se a informação não for escrita ou preservada”.

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