O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) registra mais de R$ 102 milhões não reclamados em suas contas, por mais de 7,6 mil usuários do sistema. Isso se deve ao encerramento das contas de quatro instituições, desde 2020, que acumulam quantias a serem recebidas por investidores: Dacasa, CHB, Portocred e BRK. As duas últimas são responsáveis por quase todo o montante não reclamado no sistema do FGC.
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Segundo os números da instituição, R$ 59,9 milhões são referentes aos saldos não reclamados da BRK por mais de 4,8 mil investidores. Na sequência, cerca de 2,3 mil usuários têm direito a receber R$ 35,5 milhões da Portocred. Ambas foram liquidadas em 2023. CHB e Dacasa acumulam juntas os R$ 7,1 milhões restantes da equação, “esquecidos” por 476 investidores.
Para acessar os saldos não reclamados, os investidores podem se cadastrar na plataforma do FGC e utilizar o aplicativo para celulares da entidade. Basta fornecer alguns dados, como nome completo, data de nascimento, números de CPF e RG, telefone de contato, endereço de e-mail e criar uma senha.
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Todos os usuários, clientes de bancos e corretoras e investidores já cadastrados podem acessar o site oficial da instituição e verificar se têm direito a receber valores “esquecidos” em contas de empresas liquidadas. O resgate das garantias do FGC não incorre em cobrança de impostos, segundo a página da entidade. O valor é depositado na conta do titular em até 48 horas.
O FGC é uma associação civil, sem fins lucrativos e com personalidade jurídica de direito privado, que administra um sistema de proteção a investidores, correntistas e clientes de instituições financeiras. Ao adquirir um produto de renda fixa, como uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI) ou um Certificado de Depósito Bancário (CDB), por exemplo, o investidor conta com a cobertura de até R$ 250 mil por CPF.