O saldo mensal de entradas e saídas de dólares pelo câmbio contratado no Brasil ficou em setembro negativo pela primeira vez em quatro meses, pressionado pela conta financeira, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira (6).
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O fluxo cambial mostrou déficit de 1,170 bilhão de dólares em setembro, depois de superávits em agosto (3,709 bilhões de dólares), julho (831 milhões de dólares) e junho (4,449 bilhões de dólares). Em maio, houve saída líquida de 1,821 bilhão de dólares.
O número geral do mês passado foi prejudicado por um aumento de quase 30% nas saídas brutas de recursos pela conta financeira – por onde passam fluxos relacionados a investimentos em portfólio e empréstimos, entre outros. Com isso, a diferença entre compras e vendas pelo lado financeiro ficou negativa em 3,975 bilhões de dólares, contra sobra de 2,577 bilhões de dólares vista em agosto.
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O fluxo cambial total só não foi pior porque as operações comerciais mostraram saldo positivo de 2,805 bilhões de dólares, pela combinação de leve aumento de 2,1% nas exportações e queda de 6,5% na contratação de importação.
Os dados do BC mostraram ainda que no dia 1º de outubro o fluxo cambial registrou expressiva saída líquida de 971 milhões de dólares.
No acumulado de 2021, o saldo ainda é positivo em 17,741 bilhões de dólares, contra déficit de 18,774 bilhões de dólares um ano antes.