Após nova surpresa para cima no IPCA-15 de janeiro (0,58%), a mediana apurada para IPCA, o índice de inflação oficial, de 2022 saltou no Relatório Focus, aumentando a distância do teto da meta deste ano (5,0%).
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A estimativa avançou de 5,15% para 5,38%, de 5,03% há um mês. O objetivo a ser perseguido pelo Banco Central (BC) este ano é de 3,50%, com tolerância de 2,0% a 5,0%. Ou seja, o Boletim Focus segue indicando o segundo ano consecutivo de rompimento da meta, após o desvio de 4,81 pontos porcentuais do IPCA de 2021 (10,06%).
Da mesma forma, a expectativa para o IPCA em 2023 voltou a subir, de 3,40% para 3,50%, se afastando do centro da meta (3,25%, banda de 1,75% a 4,75%). A mediana era 3,41% há quatro semanas.
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Considerando as 109 alterações nos últimos cinco dias úteis, a mediana para 2022 também subiu, de 5,17% para 5,45%. Para 2023, as 108 alterações feitas nos últimos cinco dias úteis levaram a estimativa mediana de 3,43% para 3,50%.
A mediana para 2024 continuou em 3,00%, assim como a de 2025 (3,0%). Há quatro semanas, ambas as projeções eram de 3,00%. A meta para 2024 é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto porcentual (de 1,5% para 4,5%). Para 2025, por sua vez, a meta ainda não foi definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
No comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) de dezembro, o BC atualizou suas projeções para a inflação com estimativas de 4,7% em 2022 e 3,2% em 2023. O colegiado elevou a Selic em 1,5 ponto porcentual, para 9,25% ao ano.
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