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Por que o CEO do Nubank vendeu milhões em ações da fintech

Ele é a pessoa mais rica da Colômbia, país em que a revista o situa, mas no Brasil, ficaria na sexta posição

Por que o CEO do Nubank vendeu milhões em ações da fintech
Foto: Daniel Teixeira/Estadão

A venda de 25 milhões de ações do Nubank pelo CEO e cofundador da fintech, David Vélez, realizada nesta quarta-feira (16), servirá para financiar atividades filantrópicas do executivo, de acordo com a fintech. Ao preço de tela, a negociação movimentou US$ 191 milhões, o equivalente a R$ 952,4 milhões.

“Como registrado em formulário enviado à SEC, órgão equivalente à CVM americana, David Vélez, fundador e CEO do Nubank, vendeu, através da Rua California Ltd, 25 milhões de ações de classe A, o que representa menos de 3% dos papéis que ele detém do Nubank e 0,5% do capital total”, afirma a fintech.

“A venda é totalmente motivada por fins de planejamento patrimonial e para dar suporte às atividades filantrópicas de Vélez”, complementa o texto. Dono de cerca de 21% do Nubank e parte do bloco de controle do neobanco, Vélez se comprometeu a doar em vida a maior parte de sua fortuna para projetos sociais.

De acordo com a revista Forbes, Vélez e família têm uma fortuna estimada em US$ 7,6 bilhões, o que o coloca na 306ª posição no ranking de bilionários da revista. Ele é a pessoa mais rica da Colômbia, país em que a revista o situa, mas no Brasil, ficaria na sexta posição.

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A venda de ações de classe A foi intermediada pela corretora do JPMorgan, de acordo com documentos enviados à SEC, e aconteceu um dia após o Nubank informar os resultados do segundo trimestre deste ano. O lucro líquido da fintech, de US$ 225 milhões, veio 31% acima da estimativa do Prévias Broadcast, e gerou reações positivas entre analistas.

As ações do Nubank, entretanto, caíram 3,41%, e fecharam negociadas a US$ 7,64 na Bolsa de Nova York. No ano, os papéis sobem 87,71%, com o maior otimismo do mercado em relação ao crescimento da fintech em um cenário de queda da Selic.