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IBGE: 9 das 24 atividades têm altas de preços no IPP de novembro; confira

No mês de novembro, as maiores quedas de preços ocorreram em outros produtos químicos

IBGE: 9 das 24 atividades têm altas de preços no IPP de novembro; confira
Foto: Envato Elements

A queda de 0,54% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em novembro foi decorrente de recuos em 15 das 24 atividades pesquisadas, segundo os dados do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na direção oposta, nove atividades tiveram aumentos de preços.

No mês de novembro, as maiores quedas de preços ocorreram em outros produtos químicos (-4,41%), indústrias extrativas (-1,65%) e farmacêutica (-1,48%).

Por ordem de contribuição para o resultado final, a maior influência negativa foi de outros químicos, -0,41 ponto porcentual, seguido por alimentos (queda de 0,70% e impacto de -0,17 ponto porcentual) e extrativas (-0,08 ponto porcentual).

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“No caso de alimentos, a entrada da safra de alguns produtos e uma menor demanda em outros casos explicam grande parte das quedas”, justificou o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão, em nota oficial. “Se olharmos o que ocorreu em novembro, veremos que as principais influências na queda de preços vieram da redução nos preços da carne bovina e de frango e no do leite. São todos casos em que a oferta está maior”, completou.

Quanto ao recuo nos preços de outros químicos, a maior contribuição foi da redução dos preços dos adubos.

“O Brasil importa grande parte do que consome, logo os preços dos produtos produzidos aqui acompanham os preços internacionais, e esses, depois de terem sido elevados no começo do conflito europeu, começaram a cair, com certa normalização dos fluxos de comércio”, explicou Brandão.

Na direção oposta, a atividade de refino de petróleo e biocombustíveis exerceu a maior pressão na inflação da indústria em novembro, com alta de preços de 1,01% e impacto de 0,12 ponto porcentual. O avanço acompanha o aumento do preço de óleos brutos de petróleo, “cujos valores no mercado interno acompanharam a tendência do mercado internacional”.