O Ibovespa inverteu o sinal e passou a subir nesta quarta-feira (03). Às 15h37, o principal índice da B3 avançava 0,12%, aos 102.049,15 pontos, oscilando entre máxima a 102.303,68 pontos e mínima a 101.433,34 pontos.
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Investidores reagiram à reunião do Federal Reserve (Fed) nesta tarde, que decidiu elevar os juros nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual, a uma faixa de 5% a 5,25%, conforme era o esperado pelo mercado. De acordo com Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, o texto que acompanhou a medida suprimiu os sinais de mais elevações nas taxas.
“Se a comunicação oficial fosse composta exclusivamente pelo texto divulgado ficaria bem aberta a possibilidade de que um ciclo de baixa de juro poderia começar muito em breve. Contudo, como ainda há a press conference de Jerome Powell (presidente do Fed), aguaremos maiores informações para sermos mais taxativos com relação a perspectiva sobre o juro”, sinalizou.
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Mais tarde é a vez do Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar qual será o futuro da Selic, no Brasil. Para o mercado, a expectativa é de que o Banco Central mantenha a taxa em 13,75% ao ano, mesmo com os resultados melhores do que o esperado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril.
Na terça-feira (02), o Ibovespa fechou em queda de 2,40%, aos 101.926,95 pontos, acumulando uma desvalorização de 7,12% no ano.
O que é o Ibovespa?
O Índice Ibovespa é um dos principais termômetros da economia brasileira, ao lado das taxas Selic, dos indicadores inflacionários e do dólar. Por essa razão, é acompanhado de perto pelo mercado financeiro, investidores e imprensa especializada.
O Ibovespa reflete o desempenho do mercado de ações no Brasil e, por consequência, a saúde econômica do País, assim tendo um impacto direto na vida dos brasileiros. O crescimento do indicador pode significar um aumento da confiança na economia e um estímulo aos investimentos das empresas e à geração de empregos.